Bioenergia é o ramo da
biologia que estuda as transformações da energia e de suas leis nos seres
vivos, como a produção de movimento, luz, calor, eletricidade, etc. É a energia
que quando absorvida dá vida. Alexander Lowen, terapeuta e inovador dos
conceitos da bioenergia humana, trabalhou com a hipótese de que há uma energia
fundamental no corpo humano. Ele a considera como “bioenergia”, sendo todos os
processos psíquicos, bem como os somáticos, quando determinados pela forma como eles operam.
Os primeiros conceitos da bioenergia surgiram em 1930, com o trabalho de Wilhelm Reich, psiquiatra austríaco, psicanalista e cientista. Ele descobriu uma
poderosa e nova energia biológica, em que durante as próximas duas décadas,
dedicou sua vida à investigação de suas leis e propriedades. Passou a chamar
essa energia biológica de “energia orgônica”, “orgone” ou “orgônio”, ficando
livre dos conceitos místicos que a envolviam, colocando-a definitivamente ao
nível de ciência. Em seus experimentos demonstrou que o “orgônio” é a energia primordial
da vida.
Antigamente, outros
estudiosos davam nomes diferentes a esta mesma energia. Mesmer chamava-a de “magnetismo
animal” e Samuel Haneman (descobridor do princípio da homeopatia) dava o nome
de “Força Vital”. Por volta de 1866 a 1867, o Barão Karl von Reichenbach, cientista
austríaco, publicou seus primeiros artigos sobre o conhecimento desta energia
primordial, chamando de “emanações ódicas”. Redescobriu que o conhecido “fluido
vital universal” daquela época, nada mais é do que o “Akasha” das religiões
pré-históricas, o “Telesma” de Hermes Trismegisto, o “Fogo Vivo” de Zoroastro,
o “Fogo Generativo” de Heráclito, a “Luz Astral” dos cabalistas, o “Alkahest”
de Paracelso, o “Espírito Vital” dos ocultistas e a “Força Vital” de Santo
Tomás. Posteriormente, Reichenbach rebatizou essas emanações sob o nome de “Od”
(do sânscrito, “o que penetra em toda parte”). A “Força Ódica” é também, uma
denominação comum entre os druidas. Outra personalidade em épocas antigas nesta
descoberta foi Pitágoras (Grécia - 400 anos a.C.), que além de matemático,
astrônomo e filósofo, era também médico, e chamava esta mesma energia de “pneuma”.
Em diversas culturas, tanto orientais como ocidentais,
esta energia é conhecida como “ki” (pelos japoneses) ou “chi” (pelos chineses),
“prana” (pelos indianos – Yoga), “gallama” (pelos tibetanos) e “mana” (pelos
kahunas polinésios – Xamanismo). Através do conhecimento comum dessa energia
vital em todo o mundo, desenvolveram-se diversas técnicas terapêuticas conhecidas
como:
Tai-Chi-Chuan
Acupuntura
Auriculoterapia (Auriculoacupuntura)
Moxabustão
Fitoterapia
Do-In
Shiatsu
Reflexoterapia
Ayurveda
Yoga
Reiki
Musicoterapia (Gandharva Veda)
Dançaterapia
Aromaterapia
Terapia Bioenergética
O conhecimento da bioenergia
também é largamente utilizado nas artes marciais, como por exemplo, o Kung-Fu e o Chiao-Lin-Chuan.
De
qualquer maneira, diante de tantas opções, a bioenergética é um método terapêutico bastante eficiente, baseado
nas propriedades fundamentais da bioenergia e na combinação do trabalho com o corpo e com a
mente, com o intuito de ajudar a resolver uma grande variedade de problemas psicossomáticos.
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