De acordo com alguns autores
ocultistas, os arcanos expressos nas lâminas do tarô nos revelam diversos
ensinamentos iniciáticos pertencente a uma tradição que seria muito antiga. O
conjunto desses ensinamentos revela uma primeira, mais antiga e milenar sabedoria,
originária das civilizações desaparecidas em continentes perdidos. Os povos
remanescentes destas civilizações (os arianos, os vedas e os egípcios) por
serem guardiões desta sabedoria velaram no formato de uma “Cabala” (Sistema Ocultista,
Ordem Esotérica ou Tradição Hermética). Posteriormente, sabendo das guerras e
cisões que estavam por vir, configuraram este sistema de transmissão desta
sabedoria primeva no que chamamos atualmente de “Tarô”. Por se tratar de um
conjunto de conhecimentos das leis que regem a evolução da alma, os nossos
antepassados conseguiram registrar em livros, parte desta sabedoria. A outra
parte destinou-se a ser transmitida oralmente, de mestre a discípulo, isso para
não cair em mãos erradas.
Conclui-se,
portanto, que a “Tradição do Tarô”, de acordo com os registros históricos, é
derivada da Cabala de Tradição Judaica, onde seus ensinamentos estão no livro
da Lei, o “Torah”. Por sua vez, a Cabala hebraica é proveniente de um sistema ocultista
ainda mais antigo, a Cabala egípcia ou caldaica, da época do domínio dos hyksos,
também conhecidos como os “Reis Pastores”. Esse povo detinha um conhecimento
originário dos caldeus proveniente dos sumérios. Acredita-se que os hyksos eram
um povo remanescente de uma das cisões dos árias, o chamado “Cisma de Irshu”,
uma guerra travada entre os clãs Ases e Vanes. Esse seria o ponto de partida para
difusão e também deturpação da sabedoria original, imposta através dos domínios,
das guerras e das cisões provocadas por civilizações consideradas as mais antigas
do planeta. Os arianos seriam descendentes diretos dos atlantes, mas não se
acham evidências disso, apesar das deduções retiradas nos escritos dos vedas
provenientes da Ásia Central.
Sabe-se, portanto, que os livros
sagrados de povos de origem continentais diversas, como o “Popol Vuh”, o “Livro
dos Mortos”, os “Eddas” e os “Vedas”, demonstram que civilizações tão diversas
quanto os maias da América Central, os egípcios da África, os celtas da Europa e
os dravidianos da Índia atribuíram a sua origem, a sua cultura básica e a sua tradição
esotérica a esses continentes, alguns desaparecidos como a Atlântida e Mu,
afundados nos oceanos, outro, esterilizado pela seca como Uighur no atual
deserto de Gobi, e outro ainda, congelado no atual extremo polar Ártico, como a
Hiperbórea. O que pode ser concluído é que todos os povos de cor branca,
amarela, negra e vermelha tiveram sua origem em um continente chamado de
“Atlântida”, hoje afundado e perdido no Oceano Atlântico.
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